Se você clicou nesse post só querendo desenhar o que gosta, talvez seja hora de mudar a mentalidade. Aqui, a ideia é falar sobre como realmente evoluir nas artes, com base em experiências reais, aprendizados práticos e reflexões que fazem diferença de verdade.
Esses dias, assistindo alguns vídeos antigos, percebi como a evolução é algo constante. Dois anos atrás eu tinha postado um conteúdo sobre rotina de estudos e, sinceramente, se o que fiz semana passada já parece fraco, imagina algo de dois anos atrás… Foi aí que decidi escrever esse post: como criar uma rotina eficiente para melhorar no desenho, tanto na parte prática quanto na parte psicológica.
Tempo de prática não é igual a tempo útil
Muita gente fala: “Desenho há 10 anos e ainda não cheguei no seu nível.” Mas a questão não é há quanto tempo você desenha, e sim quanto você se dedicou de forma útil nesse tempo.
Desenhar sem objetivo, sem estudar o que está errado, sem entender o que precisa ser melhorado, é o mesmo que correr em círculos.
Tem gente que estuda como quem anda no escuro, tateando até achar a porta. Outras pessoas insistem tanto que batem a cabeça na parede até abrir uma janela. Não importa como você começa, o importante é entender que cada pessoa tem seu ritmo e que se comparar com os outros pode ser um erro cruel.
No início, a maioria das pessoas tem uma confiança alta, mas um conhecimento baixo. Acham que dominam bem o desenho, mas ainda não enxergaram o tanto que precisam evoluir. Quando essa ficha cai, vem a desmotivação. É nesse ponto que muita gente desiste.
Mas quem continua, sabendo que ainda vai aprender muito, começa de fato a evoluir.
É por isso que, se você começou agora, evite frases como “meu problema é anatomia” ou “meu estilo é Jelly Art e pronto”. Isso te limita. Rotular o que você mal entende pode travar seu desenvolvimento.
Estudo real: prática com fundamento
Estudo real é observar o que você tem dificuldade e buscar a forma real disso.
Tem dificuldade com corpo humano? observe corpos reais, entenda volumes, proporções e formas básicas.
Não adianta estudar anatomia complexa se você não entende forma.
Você constrói um corpo com formas e sem anatomia, mas não o contrário.
Às vezes, sair da zona de conforto ajuda. Experimente desenhar no tradicional. Mesmo que você desenhe no digital, mudar o ambiente pode te tirar da estagnação. E sim, hoje em dia o digital é praticamente obrigatório para quem quer trabalhar profissionalmente com arte, mas o tradicional ainda ensina muito sobre controle e observação.
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Cifrar: simplificar sem perder a essência
Cifrar é reduzir a realidade para formas simples que você consegue lembrar, estilizar e aplicar.
Por exemplo, quando entendi como um sorriso funciona na vida real, consegui observar como artistas que admiro estilizam isso em seus traços. Isso me fez ver o pensamento por trás do desenho — e não só o resultado final.
Essa habilidade de observar o essencial é o que diferencia um artista comum de um artista que se destaca. Você não precisa desenhar todos os músculos para mostrar que ali há um braço.
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Movimento: o segredo por trás de tudo
Saber desenhar é mais do que decorar formas. É entender o movimento, a construção, os ingredientes por trás da aparência.
Muita gente vê o desenho de forma simbólica — o olho é só um adesivo que se repete. Mas o olho é uma estrutura tridimensional, com volume, profundidade e função.
O mesmo vale para o corpo humano: não é a anatomia que faz o corpo parecer real, e sim a estrutura, o gestual, o equilíbrio das formas. Você precisa da “massa” antes da “cobertura”.
Conclusão: sem rótulos, com estudo e direção
Pare de se rotular, de se comparar, de buscar atalhos mágicos. Desenhar bem exige prática real, observação constante, estudo direcionado e paciência.
Continue praticando. Crie uma rotina real. Estude com material profissional. E, o mais importante: desenhe com propósito.
Até o próximo post!
Poderá ver o vídeo no youtube Aqui